Coletivo Ora Bolas no aniversário de Brasília

21 de abril
Local: Cine Brasília e imediações » O Limonada Project trará o Coletivo Ora Bolas, com exposição de brinquedos ótico-mecânicos e projeções com animações antigas. A exibição faz parte do projeto Container, que contará a história da animação antes do cinema, às 15h.

Confira a programação completa: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/04/12/interna_cidadesdf,479062/xxxx.shtml

Arqueologia da Animação - material prático & didático

Arqueologia da Animação - Material prático & didático é uma publicação produzida pelo Coletivo Ora Bolas com o apoio do FAC-DF. É destinada a estudantes, professores e educadores interessados em explorar os sentidos da ficção e da realização do cinema, de construção da memória imagética.

CLIQUE AQUI E FAÇA O DOWNLOAD GRATUITO 
Temos o material impresso em alta qualidade disponível para venda. Aos interessados entrar em contato pelo e-mail o.b.orabolas@gmail.com





Novo portifólio do Coletivo O.B

Portfólio Animação. from Coletivo Ora Bolas on Vimeo.

Concurso cultural ANIME-SE


Para promover a realização de atividades criativas nas escolas, o Coletivo Ora Bolas apresenta o Concurso Cultural ANIME-SE. Podem participar estudantes e professores do ensino fundamental de escolas públicas de Brasília.

COMO PARTICIPAR
Estudantes: faça uma animação de até 1 minuto e envie para o e-mail o.b.orabolas@gmail.com.

Professores: desenvolva uma atividade relacionada ao ensino de técnicas de animação  com um grupo de alunos. Faça um vídeo de no máximo 1 minuto e envie para o e-mail o.b.orabolas@gmail.com.

Podem participar estudantes estudante e professores do ensino fundamental e médio.

ESTUDANTES
Primeiro lugar: um flipbook profissional, um DVD com as animações do Coletivo O. B. e um mascote do Oliver Bernard (narrador-personagem) da Arqueologia do Cinema de Animação
Segundo lugar: um flipbook e um DVD com as animações do Coletivo O. B

PROFESSORES
Um DVD com as animações do Coletivo O.B e um delicioso café da manhã com a gente!

* Válido em todo o Distrito Federal. Esta ação acompanha o projeto Arqueologia da Animação, em desenvolvimento em escolas públicas do Distrito Federal. Saiba mais: arqueologiadaanimacao.blogspot.com.br

Film before film - Filme antes do filme de Werner Nekes, 1986


Documentário de Werner Nekes sobre a pré-história do cinema. De pinturas rupestres, câmaras escuras, peep shows, lanternas mágicas, através das várias descobertas científicas, até o final do século XIX. Aristóteles, em 330AC, foi o primeiro teórico da "câmara escura".

Arqueologia do Cinema de Animação


'Arqueologia do Cinema de Animação' é um projeto educativo do Coletivo OraBolas. Após a contemplação do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF), estamos unindo forças para consolidar uma exposição itinerante que irá levar história e animação para escolas do DF. Brinquedos ópticos, pré-cinema, linha do tempo, material didático: essas são nossas palavras-chave.

Sem problemas, um poema de Diane di Prima (livre tradução)

o primeiro copo quebrado no pátio sem problemas

creme de leite para vegetais esquecido sem problemas

a resistente mandíbula de Lewis MacAdam[1] sem problemas

policiais desembarcando para assistir dançarinas do ventre sem problemas

sacos plásticos com gelos derretidos sem problemas

disco arranhado sem problemas

o cachorro do vizinho sem problemas

o entrevistador de Berkeley Barb[2] sem problemas

acabou a cerveja sem problemas

entorpecentes mirradíssimos sem problemas

olhar de soslaio contemplativos Naropans[3] sem problemas

pontas de cigarro nos altares sem problemas

Marilyn vomitando no vaso de plantas sem problemas

Phoebe renunciando ao amor sem problemas

Lewis renunciando à Phoebe sem problemas

privar-se de filhos sem problemas

cio sem problemas

cruel sem problemas

arnica espalhada pelo tapete de nylon sem problemas

cinzas e juniper berries[4] num bowl de osso esbranquiçado sem problemas

perder a fita mágica sem problemas

perder a serenidade sem problemas

arrogância sem problemas

caixas de latas de cerva e ganhafas de vinho vazias sem problemas

milhares de copos de isopor sem problemas

Gregory Corso sem problemas

Allen Ginsberg sem problemas

Diane di Prima sem problemas

as veias de Anne Waldman[5] sem problemas

o aniversário de Dick Gallup[6] sem problemas

o peyote e o run de Joanne Kyger[7] sem problemas o vinho sem problemas

coca-cola sem problemas

começar pela grama molhada sem problemas

papel higiênico esgotado sem problemas

extermínio de poejos[8] sem problemas

destruição de grampos de cabelo sem problemas

paranoia sem problemas

claustrofobia sem problemas

crescer nas ruas do Brooklyn sem problemas

crescer no Tibete sem problemas

crescer em Chicano Texas sem problemas

dança do ventre certamente sem problemas

descobrir tudo sem problemas

desistir de tudo sem problemas

doar tudo sem problemas

devorar tudo que está à vista sem problemas



o que há na geladeira de Allen?

o que Anne guarda no armário?

o que você sabe que você

ainda não me contou?

Sem problemas. Sem problemas. Sem problemas.



permanecer um dia sem problemas

sair da cidade sem problemas

dizer a verdade, quase sem problemas

é fácil ficar acordado

é fácil decidir dormir

é fácil cantar um blues

é fácil entoar um sutra

o que há de choradeira em tudo isso?



isto apodrecerá - sem problemas

embalaremos em caixas - sem problemas

engoliremos com água, trancaremos no porta-malas,

fugiremos depressa. SEM PROBLEMAS.







No Problem Party, poem by Diane di Prima (via fuckyeahbeatgeneration.tumblr.com).

 




[1] Poeta, jornalista, ativista. Ver também (autobiografia): http://poetryandpoliticsanautobiography.blogspot.com.br/.
[2] Jornal clandestino (1965 a 1980), um dos primeiros influentes da contracultura sessentista.
[3] Estudantes de uma universidade budista americana? Ver também:
[4] Semente com aparência de berries (frutas vermelhas).
[5] Ver também (ela está na ativa/em ação): http://www.annewaldman.org/publications/.
[6] Ver também (2 poems by Dick Gallup):  http://www.richardhell.com/frames/gallup.htm.
[7] Poetisa americana zen budista. Ver também: http://epc.buffalo.edu/authors/kyger/.
[8] Planta com propriedades vermífugas?




"Algumas escritoras, apesar de terem seus nomes rapidamente associados à geração beat, são negligenciadas, pois, na maioria das vezes, assumem apenas a identidade de “esposas”, “amantes”, “namoradas”, “amigas” ou até mesmo só são citadas como groupies dos escritores beats. Com um trabalho mais atento, estudiosos como Knight (1996) investigam a literatura das escritoras beat Joyce Johnson, Edie Parker Kerouac, Joan Burroughs, Anne Waldman, Denise Levertov, Joanna McClure, Helen Adam, Jane Bowles, Madeline Gleason, Josephine Miles, Eileen Kaufman e Elise Cowen. Já Johnson & Grace (2002) lembram de Joanne Kyger, Janine Pommy Vegas e Anne Waldman. E Lee (1996), em uma coletânea, destaca, dentre vários poetas, as poetisas Carolyn Cassady e Bonnie Bremser. É interessante notar que, na parca bibliografia referente às escritoras beat, a poetisa Diane di Prima é a que aparece com maior frequência."
                                      (art. Três vezes marginal: vida e obra de Diane de Prima, Maria Clara Dunck Santos)

Teaser- Encantadores de Histórias/ Tales’ Encanther

Teaser">http://vimeo.com/70432597">Teaser- Encantadores de Histórias/ Tales’ Encanther
from Coletivo">http://vimeo.com/coletivoorabolas">Coletivo Ora Bolas on Vimeo.https://vimeo.com">Vimeo.>

Direção e animação: Raquel Piantino
Assistência geral: Juliet Jones
Montagem: Rodrigo Paglieri
Trilha sonora original: Claudio Vinicius Fialho
Efeitos sonoros: Tiago Bastos (Tibá)
Direção de arte, cor e arte final: Juliet Jones e Raquel Piantino
Coloristas: Francisco Segundo e Sara Rosa

Haikus de Allen Ginsberg (tradução livre)


Bebo meu chá
Sem açúcar
 Sem discordar.

Cocô de pardal
de cabeça pra baixo
- ah, meu cérebro & ovos.

Cabeceira Maia num
pacífico tronco de argila
- Um dia vou viver em N.Y.

Olho pelo ombro
meu está traseiro coberto
de flores de cerejeira.

     Haiku de Inverno
Eu não sabia os nomes
das flores--agora
meu jardim desapareceu.

Estapeei o mosquito
e o deixei escapar
- O que me fez fazer isso?

Lendo Haiku
Sou infeliz,
ansiando pelo Inominável.

Um sapo boia
na jarra de fármacos:
chuva de verão no asfalto.

Na sacada
nos meus shorts;
faróis na chuva.

Mais um ano
que se passa - o mundo
não está diferente.

A primeira coisa que procurei
no meu antigo jardim foi
A Cerejeira.

Minha velha escrivaninha:
a primeira coisa que procurei
em minha casa.

Fantasma de mamãe:
a primeira coisa que achei
na sala.

Parei de me barbear
mas os olhos que olhavam para mim
mantiveram-se no espelho.

O louco
surge dos filmes:
a rua na hora do almoço.

Cidades de jovens
estão no túmulo,
e nesta vila...

Deitada a meu lado
no vazio:
a respiração de meu nariz.

No décimo quinto andar
o cão rói um osso-
Guicho para táxis.

De pau duro em Nova York,
um menino
em San Francisco.

A lua sobre telhado,
minhocas no jardim,
aluguei esta casa.



1) Todas as conversas - "Preciso de uma colher para tomar a sopa" - abrem caminho para a Elipse, tudo que eu falo é haiku.

2) A imagem Ocidental (metáfora aristotélica da equidade) é um haiku comprimido.

3) O estudo das principais formas de elipse, haiku nu, pode ser aplicado no avanço das práticas da metáfora ocidental.

4) Hauku= imagens objetivas escritas sem a interferência da mente resultam inevitavelmente na sensação mental das relações. Nunca tente escrever das relações em si, apenas as imagens que representam tudo que pode ser escrito sobre o assunto.

em Allen's Journals (Fall, 1955).



Originais em inglês via Ginsbergblog.

Adega na delga


Adega na delega (intervenção), by Juliet Jones

Umana Black

Umana Black, by Raquel Piantino
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As aventuras do padre voador

As aventuras do Padre Voador (2), by Juliet Jones